A prática do xadrez nas escolas nos últimos anos, teve um aumento significativo, geralmente a justificativa, é o fato de ele contribuir para o desenvolvimento da memória da capacidade de concentração e da velocidade do raciocínio lógico. Diante deste fato, cabe questionar: qual a origem do xadrez? Desde quando este jogo veio para escola? O que representa este signo? O xadrez é um esporte hegemônico? Este texto levanta o seguinte questionamento: a maneira como o jogo de xadrez é ensinado contribuirá para uma formação crítica dos alunos e alunas, e o que está por trás deste jogo?
Tais reflexões propiciam uma análise sobre xadrez por meio a perspectiva multicultural possibilitando um acréscimo de novos olhares, das relações de poder e suas representações.
De acordo com Neira e Nunes (2009), analisar a história de determinados esportes, possibilitará aos alunos, descobrirem a trajetória e as relações e ou imposições dos valores sociais e dos grupos de origem ao longo do tempo.
Tomarei como ponto de partida a síntese histórica…
Por falta de documentos científicos, é muito difícil obter uma fonte clara sobre a data de invenção do xadrez. Historiadores discutem várias possibilidades, deste modo, o registro mais antigo é uma pintura egípcia que mostra duas pessoas jogando algo parecido com o jogo cerca de 3000 anos a.C.
Pintura mural da câmara mortuária de Mera.
http://www.xadrezreal.com.br/historiaxadrez.php. Acesso 15/09/2010
A hipótese mais aceita assinala para a Índia, como local de origem de acordo com as características do jogo em sua fase inicial. Donald M. Liddell apontou pela primeira vez uma possível data para o nascimento do xadrez, o século IV antes de Cristo. (LASKER, 1962).
O nome do jogo que se praticava na Índia, era Chaturanga cujas peças eram os infantes, os cavaleiros, os elefantes e os carros e jogava-se entre 4 jogadores que, com a ajuda dos dados, movimentando as peças sobre um tabuleiro verde e vermelho com 64 casas até conseguirem matar o rei inimigo ou derrotar o exército do mesmo.
http://www.gamasutra.com/blogs/StephenDinehart/20090527/1535/The_Orig.php. Acesso 16/09/2010
O xadrez é um jogo especial por sua extraordinária proliferação através das variadas culturas e civilizações. Esse jogo foi disseminado através do continente asiático principalmente pelos budistas, e adaptado ao acervo cultural de diversos países.
Segundo Castro (1994), o jogo alcançou a Persia por volta de 625, recebendo o nome de Chatrang. Após a conquista árabe da Persia, o jogo agora batizado com o nome Shatranj, conheceu uma época de grande florescimento. O Islamismo proibia os jogos de azar, mas o Shatranj era considerado um jogo de guerra, e, por isso permitido. A igreja católica naquela época se opôs ao jogo, possivelmente devido ao uso freqüente de apostas. Entretanto, por volta do século XIII essa proibição foi esquecida, e o jogo passou a popularidade entre várias ordens religiosas.
Ainda de acordo com o mesmo autor, o Shatranj chegou à Europa Ocidental entre os séculos VIII e X por três rotas. Inicialmente com os invasores mouros da Península Ibérica, depois, através do Império Bizantino no Leste, e, finalmente, com os sarracenos1. Por volta do ano 1000 o jogo já era amplamente conhecido na Europa.
Por volta de 1475, ocorreram algumas mudanças significativas nas regras do jogo, modificando o xadrez árabe e dando origem ao xadrez moderno na Europa ocidental. Basicamente, o ritmo do jogo foi acelerando e algumas peças substituídas.
Na segunda metade do século XVI, o xadrez passou por um grande desenvolvimento. Os melhores jogadores passaram a ser patrocinados por estadistas, inclusive reis. Nesta época também começaram a surgir os torneios.
Podemos inferir que um jogo cujo objetivo é destruir o Rei adversário não fazia parte, a princípio, de ambientes não reais, essa característica se coloca em virtude do ambiente de sua formulação.
Acredita-se que o jogo tenha chegado ao Brasil em 1500, por parte dos portugueses. O primeiro jogador brasileiro de sucesso foi Caldas Viana que, já em 1883, ganhou vários torneios pelo Brasil, desde então diversos foram os nomes de destaque no país.
Atualmente se joga com um tabuleiro para dois jogadores, sendo um controlador das peças brancas e o outro das peças pretas. O tabuleiro contém oito linhas e oito colunas, formando 64 quadrados, sendo 32 claros e 32 escuros, dispostos alternadamente. Cada jogador possui 16 peças: oito peões, dois cavalos, dois bispos, duas torres, um rei e uma dama e o objetivo do jogo é dar xeque-mate ao Rei adversário.
Hoje em dia, o xadrez é conhecido mundialmente, e podemos destacar o significado original de sua criação, ou seja, a representação de um exército em luta cuja idéia central é o combate entre as partes.
Significados, identidades e representações…
A arte da guerra2, associada ao jogo de xadrez, explica-se por diversos motivos. Primeiramente, a representação das peças como figuras simbólicas, o cavalo, ou cavaleiro; as torres que simbolizam o poder militar, as armas de combate, inclusive sua movimentação assemelhando-se a de um canhão; os peões, soldados a pé, como previam a origem indiana, a luta e o domínio territorial controlado e o alvo (rei) a ser atingido.
O xadrez é efetivamente uma guerra, porém uma guerra institucionalizada, regrada, codificada de batalhas representada em um jogo. (DELEUZE & GUATTARI, 1997).
Assim, a guerra que é associada ao jogo de xadrez enquadra-se no modelo antigo de combate, na qual aspectos como a defesa a todo custo ao Rei, governante soberano e figura central na estrutura social, bem como a instituição clara de regras de combate particulariza o tipo de guerra associado ao xadrez.
Como pode ser observado, o jogo de xadrez possibilitou diversas significações que derivam de sua carga simbólica enquanto objeto cultural, fato este potencializado pela sua prática milenar.
Para entendermos melhor o significado da palavra signo, recorremos à Silva (2000) que “em termos gerais, explica que é algo que está no lugar de outra coisa, à qual, então, ele se refere e representa.” (p. 100)
Os signos são elementos que lembram ou simbolizam algo e, portanto, podem ser usados para significar alguma coisa que foi criada culturalmente ou modificado pela experiência, e que trazem algum significado implícito. Assim, se significados são construções culturais, pessoas de diferentes culturas podem ter significados diferentes entre si por viverem em contextos culturais diferentes. Em qualquer cultura, há sempre uma grande diversidade de significados acerca de todo e qualquer tópico.
Ainda de acordo com Silva (2000), no contexto dos Estudos Culturais a análise da representação concentra-se
“em sua expressão material como “significante”: um texto, uma pintura, um filme, uma fotografia. Pesquisam-se aqui, sobretudo, as conexões entre identidade cultural e representação, com base no pressuposto de que não existe identidade fora da representação.” (p. 200)
A representação é, portanto, o ato de atribuir significados a um signo, de modo que, para um grupo específico, o signo em si represente idéias. Ao representar socialmente um grupo de pessoas, são relatados e reelaborados conceitos que concernem àquele grupo, seja sob a visão de outros atores sociais, seja pela concepção dos próprios indivíduos pertencentes ao grupo. É um processo cultural que define identidades, tanto individuais quanto coletivas. Silva (2007) afirma que
“a identidade e a diferença são estreitamente dependentes da representação. É por meio da representação, assim compreendida, que a identidade e a diferença adquirem sentido. É por meio da representação que, por assim dizer, a identidade e a diferença passam a existir. Representar significa, neste caso, dizer; “essa é a identidade”, “a identidade é isso”. (p. 91).
Desta forma, o xadrez pode ser estudado através de diversas significações, por exemplo, na fase da abertura inicial ao desenvolvimento estratégico e ao engajamento nos combates, a batalha propriamente dita, onde se decidia a vitória, e o final, a realização da superioridade obtida nas fases anteriores. Como o olhar mais atento, podemos analisar o jogo e perceber sua ligação com a hierarquia da nobreza, o posicionamento e o valor das peças3 e, por conseguinte a representação de uma guerra.
Passamos então a analisar as peças…
Peão
É o único que não é considerado uma peça no jogo, simplesmente é o peão. Contem maioria no jogo com oito peças de cada cor sendo, geralmente o primeiro a ir para a “batalha”, pois pode iniciar o jogo. Quando são atribuidas valores para as peças, geralmente se toma como unidade básica o próprio peão, que assim valerá um. O peão movimenta-se sempre para a frente, sendo a única peça que não pode retornar para a base defensiva do tabuleiro, ele tem o valor menor em relação a outras peças do jogo.
O peão também tem uma característica interessante, ele captura de forma diferente ao seu movimento, o peão captura na diagonal e se movimenta para frente. Sua promoção, isto é, quando ele consegue chegar até a ultima fileira do tabuleiro adversário sem ser capturado. Mesmo sendo promovido ele é substituido por uma peça mais importante no jogo, geralmente é escolhida a dama, no entanto o próprio peão não se torna uma peça. E sua simbologia representadava a pleble.
Cavalo
Ele move-se em um padrão semelhante a um “L”, podendo “pular” sobre quaisquer peças que estejam em seu caminho. Tem um valor maior que o peão, também pode iniciar o jogo e possui duas peças de cada cor no jogo, sendo considerado uma peça “traiçoeira”. Pode acabar com boa parte do exército de peças adversárias e sua simbologia representadava o próprio animal.
Bispo
Inicialmente, o bispo não fazia parte do Chaturanga e de seu sucessor persa Shatranj tendo sido incluído no jogo somente por volta do século XII já na Europa. Seu antecessor, tinha seu nome ligado a palavra Elefante e os historiadores indicam que a mudança do nome decorreu da influência da Igreja Católica na idade média e da semelhança da peça árabe com o mitra utilizado pelos bispos na época. Seu movimento ocorre na diagonal, contendo duas peças de cada cor e o seu valor é igual ao do cavalo. Sua simbologia representadava a influência que o clero exercia naquela epoca.
Torre
Movimenta-se em linhas retas nas colunas e fileiras do tabuleiro, seu valor é maior que o do bispo e possuem duas peças de cada cor. Sua simbologia representava no próprio castelo.
Dama
É a representação feminina no jogo. Assume uma posição inferior a do rei, apesar de posuir uma maior variedade de movimentos, em linhas retas pelas fileiras, colunas e diagonais no tabuleiro. Seu valor é maior que da torre e possue 1 peça de cada cor no jogo. Ela não é chamada de rainha no jogo devido a anotação algébrica4, pois ficariam dois “R” um do rei e o dela.
Rei
Principal peça do jogo, seu valor é infinito e cuja captura é o único objetivo do jogo. O xeque é um termo que indica uma ameaça imediata de captura ao Rei adversário. Quando não há casa de escape ao rei, temos a situação final, quando ocorre o xeque-mate pela captura do rei. Sua simbologia representa o próprio rei e sua hegemonia.
Outra análise importante é verificar a forma como as peças ficam distribuídas no tabuleiro, com objetivo de proteger sempre o rei e dominar o centro do tabuleiro, a fim de efetivar o xeque-mate.
Os estudos culturais e o xadrez nas escolas…
Os Estudos Culturais surgem, conforme Neira e Nunes (2009), dos esforços de alguns intelectuais oriundos das populações britânicas para criticar a distorção empreendida pelos membros da denominada alta cultura com relação à cultura popular e a cultura de massa.
Analisar o xadrez ancorado nos Estudos Culturais possibilitará verificar os processos culturais que se vinculam de maneira importante e as relações sociais de classe, de raça e de gênero envolvendo relações de poder.
De acordo com Giroux (1995), os Estudos Culturais, oferecem algumas possibilidades para que os educadores repensem a natureza da teoria e da prática educacional, bem como permitem uma reflexão sobre o que significa educar no século XXI.
O teórico Hall (1997) questiona a noção unificada da cultura nacional, afirmando que grandes partes das nações foram formadas por um processo de diferentes povos, de classes sociais, assim como diversas etnias e gênero.
Sendo assim, a cultura deixa gradativamente de ser domínio exclusivo da erudição, da tradição literária e artística, de padrões estéticos elitizados e passa a contemplar, também, o gosto das multidões. Em sua flexão plural “culturas”, o conceito incorpora novas e diferentes possibilidades de sentido.
A hegemonia se define conforme Silva (2000) “como o processo pelo qual um determinado grupo social garante o domínio político da sociedade e este domínio depende da construção de um consenso social, obtido através da construção de categorias culturais que acabam por se transformar em senso comum.” (p.65)
A prática do xadrez antigamente estava fortemente relacionada à rotina de reis, imperadores e príncipes, ou seja, personagens de alto dignitário. O xadrez era um jogo de Estado, de corte, tendo o imperador da China como praticante, sendo assim, considerado um jogo de origem aristocrática.
O Imperador Germânico Oto II jogando xadrez com uma cortesã numa iluminura de 1320. http://wapedia.mobi/pt/Xadrez. Acesso 16/09/2010.
Neira e Nunes (2009) apontam a elevada quantidade de jogos de tabuleiro existentes, geralmente pertencentes às culturas subordinadas, mas é o xadrez, com sua origem hegemônica, que ocupa um lugar de destaque no currículo escolar.
Desta forma pergunto: o xadrez nas escolas vem ocupando e marcando território, por contribuir com o raciocínio lógico, atenção ou também por pertencer a culturas hegemônicas?
Nesse caso, faz-se necessário ressaltar que pensar no xadrez nas escolas, com bases nos Estudos Culturais que, por meio de uma análise crítica possibilitando aos alunos à compreensão deste jogo e suas representações, da história, da hierarquia, da relação social, política e cultural e todo o contexto das regras através da apreciação do jogo.
Os Estudos Culturais se baseiam de acordo com Girox (1995):
“na crença de que entramos num período no qual as distinções que separam e enquadram as disciplinas acadêmicas estabelecidas não podem dar conta da grande diversidade de fenômenos culturais e sociais que caracterizaram um mundo pós industrial cada vez mais hibridizado. (p. 89)”
Uma das principais características dos Estudos Culturais é justamente sua versatilidade teórica, entendendo que os processos culturais vinculam-se de maneira importante às relações sociais de classe, de raça e de gênero envolvendo relações de poder. Além disso, a cultura deve ser entendida, neste referencial, como um local de lutas e de disputas, e não simplesmente um campo autônomo e determinado. Segundo (JONHSON, 1999)
Analisando assim, a hegemonia, a influência do clero, a “peça” peão como representação da plebe, e o fato dela não ser considerada uma peça no jogo, e, por exemplo, uma de suas regras a promoção do peão, assim como já foi mencionado, o próprio peão, é substituído por outra peça no jogo que geralmente é a dama, mesmo assim ele não será reconhecido como peça.
Outra possibilidade é indagar o jogo de xadrez com base nos estudos feministas, contestar politicamente o patriarcalismo e demais formas de dominação, a questão da peça Dama, (figura feminina) e comparar com as demais peças (figuras masculinas), entendendo as relações de poder no jogo e na representação da realidade.
Os estudos feministas politizaram a subjetividade, a identidade e o processo de identificação como homens/mulheres, mães/pais, filhos/filhas, aquilo que começou como um movimento dirigido à contestação da posição social das mulheres e expandiu-se, para incluir a formação das identidades sexuais e de gênero (HALL, 1997).
Louro (2010) discorre que, desde o início, a escola exerceu uma função de separação dos sujeitos, através de múltiplos mecanismos, classificação, ordenação e hierarquização, iniciando por separar adultos de crianças, católicos de protestantes, também separou ricos de pobres e ela imediatamente separou os meninos das meninas.
Sendo assim um aspeto importante é a investigação das relações, das cores das peças, tendo como em vista que uma das regras do jogo, é que se inicie sempre com a peça branca. Partindo deste ponto, é mais uma forma de introduzir a discussão sobre preconceito racial nas escolas.
Um filme que retrata bem esta questão é um curta brasileiro, de Marcos Schiavon “O Xadrez das cores” que traz a temática da discriminação racial através do jogo de xadrez. Cida uma empregada doméstica, que precisa trabalhar por condições financeiras se sujeita a situações degradantes, protagonizadas por sua patroa branca e racista. O Xadrez das Cores é um filme que nos incomoda, e nos convida a pensar, refletir, entender as raízes do preconceito, e a forma como a história é construída através de uma bela simbologia sobre o jogo de xadrez.
Sabendo-se que, nas escolas, o racismo se apresenta de múltiplas formas entre as quais a negação das tradições africanas e afro-brasileiras e dos nossos costumes, se desejarmos uma escola com justiça social, é imperativo que as transformamos em territórios democráticos e dialógicos adequados à formação de cidadãos, garantindo assim, o espaço da diversidade cultural.
Desta maneira, o xadrez coloca-se como relevante jogo para análise, visto que possui adeptos por todo o mundo, apresentando especificidades da sociedade que o pratica, em virtude da ampla carga simbólica nele presente. Sendo assim, muitos são os temas passíveis de estudos que emergem do jogo de xadrez.
Concluindo estas reflexões, acredito que o xadrez nas escolas, não pode ser ensinado apenas com objetivo da compreensão das regras e das estratégicas do jogo, pois se não, será simplesmente mais um jogo e mais um modismo na escola, não contribuindo para um questionamento crítico de suas significações e representações implícitas.
Distintas pesquisas poderão ser compreendidas com olhares mais atento dos educadores alunos e alunas possibilitando novas descoberta e tecendo novos comentários. Entretanto, muitas lacunas ainda existem no que concerne ao xadrez e estudo de temáticas sociais e culturais.
Portanto, imaginar a escola como um jogo de xadrez, é colocá-la em xeque através do tabuleiro que se torna um palco, onde as peças estão em uma trama discursiva, e assim elas vão entretecendo suas relações de poder, dialogando e garantindo um espaço do conhecimento crítico da diversidade e do respeito, possibilitando um ambiente mais democrático.
Encerramos este artigo com a convicção de que o jogo de xadrez coloca-se como um caminho fértil na exploração e conhecimento de novos temas, podendo nos oferecer respostas consistentes em nossa busca audaciosa por conhecer a realidade na qual vivemos.
O que nos parece indiscutível é que, se pretendemos a libertação dos homens, não podemos começar por aliená-los ou mantê-los alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-los. (PAULO FREIRE, 1970)
Notas
-
Invasores islâmicos da Sicilia
-
Esta expressão foi baseada no livro “A Arte da Guerra de Sun Tzu” tendo como principal assunto desta obra o aspecto da estratégia da guerra.
-
No xadrez cada peça tem um valor, o peão 1, o cavalo 3, o bispo 3, a torre 5, a dama 9 e o rei tem o valor infinito.
-
É um método usado hoje em todas as organizações de competição de xadrez e a maioria dos livros e periódicos para registrar e descrever lances das partidas.
Referencias bibliográficas
-
BECKER, Idel. Manual de Xadrez. 7ª edição. São Paulo: Ed. Nobel, 1978.
-
CASTRO, Celso. Uma história cultural do xadrez. Caderno de Teoria da Comunicação, Rio de Janeiro, V.1, nº 2, p.3-12, 1994.
-
CAVALLEIRO E. (organizadora). Racismo e anti-racismo na educação. Repensando na escola. São Paulo: Selo Negro, 2001.
-
CHEVALIER, Jean e GHEERBRANT, Alain/ Dicionário de Símbolos. 14. Edição. Editora José Olympio- Rio de Janeiro, 1999.
-
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix./ Mil Platôs – Capitalismo e esquizofrenia. Vol. 5. Editora 34- São Paulo, 1997.
-
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1970.
-
GIROUX, Henry A. Praticando estudos culturais nas faculdades de educação. In: SILVA, Tomaz T. da, (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1995.
-
HALL, Stuart, A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, v. 22, nº 2, jul./dez.1997.
-
ICO L. P; PORFÍRIO L. C. O jogo de xadrez modifica a escola: Por que se deve aprender xadrez e tê-lo como eixo integrador no currículo escolar? Diálogos Acadêmicos – revista eletrônica da faculdade semar/unicastelo, artigo.
-
JOHNSON, Richard. O que é, afinal, Estudos Culturais? SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
-
LASKER, Edward. A Aventura do Xadrez. São Paulo: Ibrasa, 1962GIROUX, LOURO, G.L. Gênero, Sexualidade e Educação. Uma Perspectiva Pós- Estruturalista. 11ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
-
MELO Luis Gonzaga de./ Antropologia Cultural: iniciação, teoria e temas. 11. Edição. Editora Vozes- Rio de Janeiro, 1987.
-
NEIRA, M. G. Educação Física em Contextos Multiculturais: Concepções Docentes Acerca da Própria Prática Pedagógica. Currículo sem Fronteiras, v.8, n.2, pp.39-54, Jul/Dez 2008.
-
NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F. Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas– SP: Phorte, 2006.
-
RESENTE, S. Xadrez na escola: Uma abordagem didática para principiantes. Editora Moderna, 2002.
-
SCHIAVON, M. O xadrez das cores. RJ, curta metragem 22minutos, 2004.
-
SILVA, Tomaz T. da, (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Rio de Janeiro: Vozes. 2007.
-
_____. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Trad. de Tomaz T. da Silva. Petrópolis: Vozes, 2007.
-
_____. Teoria cultural e educação – Um vocabulário crítico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
-
TZU, Sun. A Arte da Guerra. Coleção Leitura. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1996.
-
VASCONCELOS, F. Apontamentos para uma História do Xadrez e 125 Partidas Brilhantes. Brasília: Editora Santa Casa, 1991.
Deixar Um Comentário